Após reunião de três horas com presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a favorita para assumir o comando do Ministério da Saúde no lugar do general Eduardo Pazuello, Ludhmila Hajjar, cardiologista goiana, deve recusar a tarefa. Com isso, o posto de favorito vai para o médico paraibano, também cardiologista, Marcelo Queiroga.
De acordo com a colunista da Folha, Mônica Bergamo, não houve consenso entre a médica e o presidente. De um lado, Ludhmila defende medidas duras de isolamento social para brecar o avanço do coronavírus e vacinação em massa com urgência. Bolsonaro, no entanto, segue inflexível em suas críticas a medidas de isolamento social e continua a defender tratamentos precoces sem comprovação científica. Ela avisou para aliados que deverá recusar a proposta.
Agora, a conversa deve ser com o paraibano Marcelo Queiroga. Ele é formado pela Universidade Federal da Paraíba e fez residência médica no Hospital Adventista Silvestre, do Rio de Janeiro, além de treinamento em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista na Beneficência Portuguesa, em São Paulo.
- CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Sempre teve atuação intensa em entidades representativas dos médicos, como a Associação Médica Brasileira (AMB) e na Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), que também presidiu.
Resta saber se ele está disposto a colocar sua credibilidade em risco para defender os interesses do presidente que vão de encontro ao consenso científico e médico no mundo.
Postado por Redação
Comentários
Outras Notícias
Concursos
Concurso dos Correios: veja disciplinas e conteúdos que devem ser cobrados, segundo especialistas
Ler Notícia
Paraíba
Paraíba já soma 25 mortes por choque elétrico só esse ano
Ler Notícia
Brasil
Com segunda queda consecutiva, FPM repassa cerca de R$ 1,36 bilhão aos municípios nesta sexta-feira
Ler Notícia