A Paraíba possui a menor taxa de mortalidade infantil entre os estados do Nordeste, segundo mostram os dados do Ministério da Saúde (MS). Entre os estados brasileiros com menor índice, a Paraíba se destaca em nono lugar, apresentando melhores resultados que a média nacional.
No período de 2010 a 2016, a Paraíba apresentou uma redução de 13% da Taxa de Mortalidade Infantil, sendo o estado nordestino com o menor índice. São 12,64 óbitos para cada 1000 nascidos vivos. Em 2016, após 26 anos em queda, a taxa de mortalidade infantil (TMI) no Brasil voltou a subir.
Assim como em todo o país, houve um crescimento no ano de 2016, “parte ocasionado pela epidemia de Arboviroses e o surgimento do Zika Vírus”, explicou Diana Pinto, chefe da Gerência Operacional de Resposta Rápida, setor que acompanha os indicadores de saúde na SES.
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Para a secretária de Estado da Saúde (SES), Claudia Veras, vários aspectos contribuíram para a redução da mortalidade infantil na Paraíba. “Tivemos investimento na rede hospitalar, implantação de novos leitos de UTI pediátrica e UTI neonatal. Investimos também no banco de leite, para a ampliação da coleta de leite humano, para dar suporte aos bebês prematuros. Investimento na rede de atenção hospitalar, que foi bastante significativo. Tivemos a implantação e o incentivo do Programa de Residências Médica estadual, que inclui residência em obstetrícia, residência em pediatria, residência multiprofissional em pediatria”, completa.
Claudia Veras também destacou a colaboração da Rede de Cardiologia Pediátrica, no sentido de acionar uma rede de profissionais no atendimento à perinatologia. “Hoje a gente tem uma articulação de todos os serviços que agregam o maior número de nascimentos na rede pública no estado da PB, ligados em rede”, disse.
A secretária ainda acrescenta que o indicador de mortalidade infantil é um indicador clássico que avalia qualidade de atenção à saúde e qualidade de vida da população. “As maiores e mais drásticas reduções se deram numa época em que a mortalidade infantil tinha um componente muito forte de doenças de origem infectocontagiosas. Hoje a gente tem um outro perfil de mortalidade infantil, onde o componente neonatal é mais associado, por exemplo, às doenças congênitas, tem a prematuridade, e aí é mais difícil de ter um impacto nas reduções mesmo”, finalizou.
Postado por Redação
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