O Caminhos das Ararunas, trilha de longo percurso localizada no município de Araruna, foi o ponto turístico que representou Paraíba no I Seminário Nacional dos Interlocutores Estaduais do Programa de Regionalização do Turismo (PRT) e Rodada de Experiências das Instâncias de Governança Regionais (IGRs). O encontro foi nos dias dias 24 e 25 de outubro, na cidade de Fortaleza (CE), e reuniu secretários municipais de Turismo, presidentes de conselhos municipais do setor, gestores públicos e privados e membros de instâncias de governança regionais.
De acordo com o coordenador da Trilha Caminhos das Ararunas e presidente do Fórum de Turismo do Curimataú, Ricardo Câmara, a apresentação foi para mostrar a trilha como um produto regional turístico.
"Mostramos as Experiências das Instâncias de Governança Regionais (IGRs) do Nordeste, como foi esse processo de construção de uma trilha como essa trilha foi transformada em um produto turístico na Caatinga da Paraíba. No Nordeste, geralmente se vende mais sol e mar. Então apresentamos um produto que não é montanha, que não é sol e mar, que não é lago, mas é uma trilha de imersão na cultura, na gastronomia, na paisagem nordestina, nos fazeres e saberes. Então, a palestra voltava muito para isso, mostrando um produto regional. A trilha com o produto regional tem que se consolidar e ter dado certo", explicou.
Além da Paraíba, a programação incluiu palestras de representantes regionais do turismo dos estados do Ceará, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Roraima. O objetivo do evento é contribuir para a troca de experiências e o aprimoramento das políticas de regionalização do turismo em todo o Brasil.
O Caminho das Ararunas tem uma extensão de 110 km e o percurso pode ter duração de 5 a 6 dias de caminhada, passando pela zona rural dos municípios de Araruna, Riachão de Araruna, e Cuité com vista para o estado vizinho do Rio Grande do Norte.
Os visitantes têm oportunidade de passar pelas unidade de conservação RPPM Várzea (ICMbio), Parque Estadual Pedra da Boca (SUDEMA), Reserva Calabouço, Reserva Serra Verde e Reserva do Barbaço. No percurso, ainda é possível conferir ainda ruinas históricas de 15 sítios arqueológicos, grande blocos rochosos surpreendentes como Pedra da Caveira, Pedra da Boca, Pedra do Forno do Coração, Pedra do Chapéu, Pedra olho d´água dos Índios, Pedra da Macambira e Canino da Serra Verde e Cânion do Macapá.
O intercâmbio de conhecimento entre as diferentes regiões brasileiras é uma das grandes apostas para fomentar o crescimento sustentável do setor.
Fonte: Pauta Real
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Postado por Redação
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