O YouTube decidiu bloquear o canal do presidente Jair Bolsonaro por sete dias, após Bolsonaro publicar na plataforma uma de suas lives semanais com mensagens falsas sobre a vacinação contra a Covid-19. A postagem, em que o presidente associa a vacina ao desenvolvimente de Adis, o que foi desmetido pela comunidade científica, também foi retirada do ar. É a primeira vez que uma rede social suspende um perfil de Bolsonaro.
"Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a COVID-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas. As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou de sua opinião política", informou a plataforma.
O bloqueio ocorreu porque o presidente já havia descumprido as regras da plataforma sobre a Covid-19 em julho, quando afirmou que máscaras não previnem a contaminação ou transmissão da doença. Caso Bolsonaro receba um novo alerta, seu canal será bloqueado por 14 dias. Se receber três avisos em até 90 dias, sua conta será excluída.
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Ao todo, a plataforma do Google removeu 33 vídeos do canal oficial do presidente desde abril, quando atualizou suas políticas para proibir vídeos que recomendem o uso de hidroxicloroquina ou ivermectina para a Covid-19, medicações sem eficácia para o tratamento da doença. A última vez ocorreu em maio. Em setembro, o YouTube fez uma nova atualização de suas políticas para incluir casos de desinformação sobre a vacinação.
Postado por Redação
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