A plataforma de vendas on-line AliExpress, do grupo chinês Alibaba, começa a operar oficialmente no programa Remessa Conforme, da Receita Federal, neste domingo. A empresa passa a integrar uma lista que inclui Amazon, Shopee e Shein.
Criado pelo Ministério da Fazenda, o Remessa Conforme entrou em vigor em agosto com a meta de regularizar compras importadas e evitar o descumprimento do pagamento de impostos.
- As empresas que aderirem ao programa terão isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50;
- Para compras acima de US$ 50, nada muda na cobrança de tributos federais. Nesses casos, segue em vigor a tributação de 60% do imposto de importação;
- Sobre as remessas será aplicado o ICMS, em uma alíquota uniforme de 17%;
- A declaração de importação e o pagamento dos tributos deverá ocorrer antes da chegada da mercadoria.
Entenda o Remessa Conforme
Antes mesmo do programa do governo federal, pessoas físicas no exterior já eram autorizadas a enviar remessas para outras pessoas físicas no Brasil sem o pagamento do imposto de importação sobre o produto ou bem, desde que o valor total não ultrapassasse US$ 50.
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No entanto, a Receita identificou que uma parte das empresas de comércio eletrônico estavam burlando a regra ao simularem compras entre pessoas físicas para evitar a tributação.
Para resolver o problema, o Ministério da Fazenda cogitou acabar com a regra que isenta do imposto de importação as remessas internacionais entre pessoas físicas, o que causou forte reação nas redes sociais.
Foi neste contexto que surgiu o Remessa Conforme nos moldes em que funciona atualmente: o governo federal manteve a regra e ampliou sua validade para envios de empresas a brasileiros, considerando o mesmo teto para o valor da mercadoria.
As empresas de comércio eletrônico não são obrigadas a aderir ao Remessa Confirme, mas essas vantagens ficam restritas aquelas que participam do programa.
Vale lembrar que o imposto de importação é um tributo federal, sendo assim, as empresas que aderirem ao Remessa Conforme ainda devem pagar impostos estaduais, como o Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), que tem uma alíquota uniforme de 17%.
Fora o desconto nos tributos, a Receita Federal argumenta que o novo programa deve agilizar as entregas porque as mercadorias serão validadas antes mesmo de chegarem ao Brasil. Para isso, as plataformas devem pagar o ICMS antecipadamente.
Postado por Extra.Globo
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