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Antes distantes na tabela do Brasileirão, Fluminense e Vasco se enfrentam em dia diferente do usual: hoje, segunda-feira, às 19h30, no Maracanã. Além de prévia da semifinal da Copa do Brasil, será um clássico que envolverá o objetivo de disputar a próxima edição da Libertadores, algo possível para os dois lados a 10 rodadas do encerramento, também via classificação no G6 ou em um possível G7 ou G8.
O contexto se dá principalmente pela subida de produção do cruz-maltino, que vive o melhor momento no torneio: apenas uma derrota nas últimas oito rodadas, para o líder Palmeiras (3 a 0). De resto, a equipe de Fernando Diniz acumula cinco vitórias — Sport (3 a 2), Bahia (3 a 1), Cruzeiro (2 a 0), Vitória (4 a 3) e Fortaleza (2 a 0) — e dois empates — Ceará (2 a 2) e Flamengo (1 a 1). Essa sequência tirou o time dos arredores do Z4, no qual esteve por grande parte do campeonato, e o catapultou para a primeira metade da tabela. Com 36 pontos, iniciou esta rodada no 9º lugar.
Dessa forma, é possível mirar ficar até entre os oito primeiros colocados, em caso de abertura de mais vagas para além do G6. Em um clássico como o de hoje, porém, o Vasco tem a chance de dar mais uma mostra de força em um jogo grande.
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Hoje, Diniz reencontra o time pelo qual se tornou ídolo e conquistou a Libertadores em 2023. A diferença é o momento de estabilidade, já que o Fluminense tem um trabalho recém-iniciado com Luis Zubeldía. Após a vitória sobre o Fortaleza no meio da semana, porém, não faltou, mostra de respeito ao tricolor.
— Jogar um clássico é sempre muito difícil. O Fluminense é uma equipe que tem muita qualidade técnica, muita juventude. Teve uma troca de técnico recente, então os jogadores estão motivados com a chegada do novo treinador e se adaptando. Temos esses dias para se preparar e procurar fazer o nosso melhor — comentou Diniz.
Após o Fluminense, o Vasco terá partidas contra Bragantino (fora), São Paulo (casa), Botafogo (fora), Juventude (casa), Grêmio (fora), Bahia (fora), Internacional (casa), Mirassol (casa) e Atlético-MG (fora). Contando com o clássico de hoje, cinco dos adversários estão acima na tabela e formam sequência decisiva.
Estabilidade
Já o tricolor tem como ponto positivo de sua campanha a estabilidade nas primeiras posições. Mesmo com a troca de comando recente e de ter apenas cinco pontos de vantagem em relação ao rival — com 41, o Fluminense iniciou a rodada no 7º lugar.
Na era pós-Renato Gaúcho, Zubeldía ainda tenta dar uma cara à equipe, que está fora do G6 e tem sofrido em alguns jogos. Porém, em cinco partidas, tem três vitórias — Botafogo (2 a 0), Atlético-MG (3 a 0) e Juventude (1 a 0) —, o empate com o Sport (2 a 2) e a derrota para o Mirassol (2 a 1).
A boa notícia é que o treinador venceu todos os seus jogos no Maracanã até agora e também fez sua estreia batendo um rival em um clássico.
O Fluminense tem um jogo a menos, contra o Ceará, em casa, que será disputado no dia 29 de outubro. Fora isso, a equipe encara Internacional (casa), o mesmo time cearense (fora), Mirassol (casa), Cruzeiro (fora), Flamengo (casa), Palmeiras (fora), São Paulo (casa), Grêmio (fora) e Bahia (casa). A missão de voltar à Libertadores também é difícil com grande parte dos primeiros colocados do campeonato.
O clássico de hoje ainda funciona como aperitivo para o confronto da semifinal da Copa do Brasil, que será retomada em dezembro, ao fim do Brasileirão. Apenas um dos dois irá para a decisão, que também dá uma vaga no torneio continental.
— Sabemos da dificuldade que é ganhar a Copa do Brasil. Segunda-feira (hoje), praticamente, já começa a semifinal para a gente. Vamos com tudo para sair com a vitória — disse o tricolor Riquelme após a vitória sobre o Juventude no meio de semana.
Postado por Extra.Globo
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