O Beira-Rio recebeu um público que não se aproximou em nada do encontro entre as equipes na semifinal da Libertadores, quando o Flu venceu por 2 a 1 de virada, e foi à final. Mesmo assim, o Inter aproveitou o fator casa para impor algum ritmo.

Como de costume, Alan Patrick e Valencia comandaram as ações dos gaúchos. O camisa 10 teve grande chance, quando limpou a marcação e forçou Fábio a fazer uma grande defesa em cima. O equatoriano tentou vários lances, mas apareceu impedido algumas vezes.

O segundo tempo voltou com uma sequência ofensiva melhor, pois Diniz colocou o Fluminense para frente, tirando Nino e Alexsander, e colocando Martinelli e Keno. Nos primeiros dez minutos, Lima, Arias e Diogo Barbosa tiveram chances.

Do outro lado, o Inter respondeu com Mauricio — que forçou Fábio a fazer mais uma boa defesa —, Wanderson e Valencia. Mas, depois de minutos iniciais intensos, o jogo voltou a ser pobre de ideias. Kennedy foi substituído sem criar nenhuma chance. Ganso, que substituiu Fernández, só entrou para sofrer um pisão forte de Bruno Henrique.

Os últimos respiros de criatividade vieram com uma bola do Inter que passou na frente do gol, mas foi afastada por Marlon, quase em cima da linha. Já o Fluminense teve um cruzamento perigoso de Lima, que Guga não conseguiu finalizar bem, e um chute de Keno, encaixado por Rochet. O tricolor já pensa no Mundial de Clubes, em dezembro, e este ponto conquistado em Porto Alegre foi protocolar.