O Tribunal de Apelação de Florença, na Itália, confirmou nesta terça-feira (17) a condenação em primeiro grau de uma professora da cidade de Prato por ter tido um filho com seu aluno de 13 anos quando dava aulas particulares de inglês.
A mulher, agora com 34 anos, foi considerada culpada por atos sexuais e violência sexual por indução a menor e sentenciada a seis anos, cinco meses e 15 dias de prisão.
Já o marido da professora, que havia sido condenado a um ano e oito meses por ter atribuído a paternidade da criança apesar de saber que, segundo as hipóteses da acusações, não era dele, foi absolvido. As identidades não foram reveladas.
As decisões foram tomadas após uma única audiência realizada esta manhã perante ao tribunal de Florença e no final de uma reunião do conselho que durou cerca de uma hora e meia. As sentenças foram lidas pela juíza Anna Maria Sasso.
O casal assistiu a toda a audiência e depois saiu sem deixar declarações. Os defensores, os advogados Mattia Alfano e Massimo Nistri, que haviam pedido a absolvição de seus clientes, comemoraram, apesar da condenação da italiana.
"Estamos felizes pelo resultado de um pai que não fez nada além de dar seu amor para um recém-nascido. Certamente esperávamos algo mais para sua esposa, estamos aguardando os motivos, convencidos da bondade de nossa reconstrução e vamos recorrer ao Supremo Tribunal", disseram.
A investigação foi iniciada em 2019 a partir de uma denúncia dos pais do menino que souberam, após o filho ter desabafado com um treinador, da existência da relação entre o filho e a professora.
O teste de DNA atribuiu ao adolescente a paternidade da criança da mulher, que, após a polêmica e o inquérito, foi colocada em prisão domiciliar.
Postado por Redação
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