Paraíba
Com base em estudo global, Associação aposta em expansão de energia limpa na PB

Publicado em 29/07/2025 19:07

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Um estudo da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), divulgado na semana passada, revelou que o Brasil está entre os países com os menores custos de geração de energia renovável no mundo. Segundo o relatório, o custo médio da energia solar fotovoltaica no país em 2024 foi de apenas US$ 0,036 por kWh, abaixo da média global de US$ 0,049. Já a energia eólica onshore foi gerada a US$ 0,030 por kWh, enquanto a média mundial ficou em US$ 0,034.

A pesquisa também apontou que 91% de toda a capacidade renovável adicionada no mundo em 2024 teve custos mais baixos do que a energia gerada por combustíveis fósseis. Isso resultou, segundo a IRENA, em uma economia global estimada em US$ 467 bilhões no último ano, ao evitar o uso de fontes poluentes e mais caras.

A divulgação dos dados reforça o papel estratégico que o setor de renováveis vem assumindo no Brasil e, especialmente, na Paraíba. Para o presidente da Associação Paraibana de Energias Renováveis (APB Renováveis), Rafael Targino, o estudo comprova aquilo que o setor já vivencia no dia a dia: investir em energia solar ou eólica deixou de ser apenas uma decisão sustentável, é também uma escolha econômica.

“O Brasil já é referência global em energia limpa e barata. Aqui na Paraíba, estamos vivendo um momento de forte crescimento da geração distribuída, e esses dados da IRENA fortalecem nosso discurso. Quem aposta em fontes renováveis economiza, protege seu negócio da volatilidade tarifária e ainda contribui com a transição energética”, afirma Rafael.

O presidente da APB destaca que, com custos tão competitivos, empresas dos setores industrial, comercial, rural e até residencial têm cada vez mais motivos para investir em geração própria. Além disso, lembra que o estado deve chegar a 10 mil sistemas fotovoltaicos instalados até o fim de 2025.

A APB Renováveis reforça ainda a importância de manter um ambiente regulatório estável, com incentivos fiscais preservados e políticas públicas que favoreçam o avanço do setor. Para a entidade, os dados internacionais devem servir como estímulo para ampliar investimentos, acelerar a modernização energética e garantir que a Paraíba continue acompanhando a liderança nacional em energia limpa e acessível.
 
Positiva Comunicação


Postado por Redação

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