O número de hospitais que realizam assistência oncológica na Paraíba será ampliado de quatro para 17, a partir do programa “Paraíba contra o Câncer”, lançado nesta segunda-feira (8) pelo Governo do Estado. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), 80% dos paraibanos quando conseguem acesso ao tratamento estão em estágio avançado da doença.
O objetivo do programa é garantir o diagnóstico e tratamentos precoces aos pacientes, perto de suas casas. Para isso, os hospitais da rede estadual em todas as regionais passarão a realizar atendimentos oncológicos e tratamento, desde a consulta com oncologista, hematologista, mastologista, por exemplo, à garantia de realização da biópsia em seu território.
Serão investidos R$ 700 milhões e, somente em custeio, o Governo estima um investimento mensal de R$ 40 milhões. O governador João Azevêdo afirmou que o número de hospitais que oferece atendimento oncológico atualmente é insuficiente. Ao todo, são quatro: Hospital Napoleão Laureano e São Vicente, em João Pessoa; Hospital da Fap, em Campina Grande; e Hospital do Bem, em Patos.
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“É um dia muito feliz pra todo nós, em que mais uma vez apresentamos um projeto que será revolucionário na área de saúde, porque vamos enfrentar verdadeiramente, travar esse luta gigante contra o câncer. O governo decidiu investir maciçamente na infraestrutura física para que tenha PET-scam em todas as regiões, fazer radioterapia em todas as regiões e uma rede de hospitais que pudesse fazer o diagnóstico, a coleta, biopsia para identificar novos casos de câncer”, explicou o governador.
Ele lembrou que o diagnóstico de câncer afeta não apenas o paciente, mas toda a sua família. “Nó queremos minimizar esse impacto causado na família. O investimento é alto, mas o retorno será extraordinário porque as famílias se beneficiarão com atendimento próximo ao local onde a pessoa vive”, pontuou Azevêdo.
Maior demanda reprimida da Paraíba
O secretário de Estado da Saúde, Jhony Bezerra, avaliou que o programa atenderá a maior demanda reprimida e maior vazio assistencial do estado, que é a oncologia.
“O grande objetivo do programa é ampliar o acesso e fazer com que os paraibanos possam ter a condição de lutar contra o câncer, tendo o diagnóstico precoce para que ele possa fazer também o tratamento precoce e ter o prognóstico de cura da sua doença”, explicou o secretário.
A partir do lançamento do programa, a SES já inicia o cadastramento dos pacientes e credenciamento de clínicas particulares e hospitais filantrópicos, que poderão oferecer serviços com base na tabela SUS.
“O objetivo é regionalizar, encurtar distâncias. O que precisar se referenciado para outras regiões, a exemplo da radioterapia e cirurgia de grande porte, a Central de Regulação fará o acompanhamento do paciente. Criamos a modalidade de enfermeiro navegador, para acompanhar o paciente passo a passo”, acrescentou Jhony.
Para ampliar a capacidade de diagnóstico e estadiamento, o Hospital do Bem, em Patos, receberá um acelerador linear e um PET-scam.
Por sua vez, o vice-governador Lucas Ribeiro avaliou que o programa vai organizar a ampliar o atendimento no combate ao câncer, em união com todos os hospitais filantrópicos.
MaisPB
Postado por Redação
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